ABSTRACT
O objetivo do presente estudo foi relatar um caso de uma paciente depois de um tratamento restaurador implantar mal sucedido, do ponto de vista estético. A escolha de tratamento foi o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, para melhorar a arquitetura e a estética do tecido mole peri-implantar na região anterior da maxila, depois de substituir a restauração implantossustentada antiga por uma nova (implante SYN + pilar de zircônia e coroa e.max) na posição correta. Em 36 meses de acompanhamento, não houve nenhuma complicação estética ou funcional, o que resultou em um alto nível de satisfação da paciente.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Connective Tissue , Dental Implantation , Dental Prosthesis , Dental Prosthesis, Implant-Supported , Esthetics, Dental , Maxilla , Surgery, Plastic , Connective Tissue/transplantationABSTRACT
Buscou-se levantar informações na literatura sobre a hístoanatomia dos tecidos peri-implantares, fazendo analogias desses tecidos com os tecidos periodontais, como também verificando as possíveis influências de alguns procedimentos na reabilitação com implantes sobre os tecidos peri-implantares. Constatou-se a existência de semelhanças e diferenças entre ambos os tecidos, tanto em termos estruturais quanto em suas respostas à presença de biofilme, à aplicação de cargas funcionais e para funcionais, como também aos tipos de mucosa (queratinizada e não queratinizada). Alguns fatores ligados à característica do implante utilizado, tais como a textura de superfície e o projeto do implante, bem como seu posicionamento tridimensional, parecem ter influência sobre a homeostasia dos tecidos peri-implantares, enquanto a instalação imediata do implante e a imediata aplicação de carga parece não ter influência sobre esses tecidos; porém, ainda não há um consenso na literatura sobre isso, o que demanda a realização de mais estudos clínicos longitudinais devidamente controlados.
Subject(s)
Humans , Anatomy , Dental Implants , HistologyABSTRACT
Os implantes osseointegrados permitiram a reabilitação oral dos pacientes com vantagens significativas sobre as próteses convencionais. Entretanto, essa técnica não é totalmente livre de falhas e poderão ocorrer alterações (mucosite, peri-implantite, exposição da rosca do implante, afrouxamento do parafuso etc) que irão comprometer a estabilidade funcional e estética dos implantes. Através de um adequado controle pós-tratamento (manutenção/controle), é possível minimizar o risco de falhas ou suas consequências, quando essas ocorrem. Esse trabalho busca fazer uma breve revisão da literatura, ajudando o cirurgião-dentista a estabelecer uma rotina de acompanhamento dos pacientes reabilitados com próteses implantossuportadas.